Camisas de flanela xadrez, cabelo raspado embaixo e com um cotoquinho na parte de cima (com a risca da navalha, sempre), uma barba grande de dar nojo: esse é o visual que marcou o ano de 2014. Dá a impressão que estou descrevendo um lenhador, não? Pois a fita é essa mesma, trata-se do visu Lumbersexual. 

O termo foi cunhado pelos sites e blogs de moda espertinhos nos Estados Unidos, sempre, SEMPRE lá! Mas o estilo já ficou no passado.

Agora o foco deixa de ser a metrópole descolada moderna e mobile e passa a ser os badalados seringais, onde as gigantescas seringueiras são feridas diariamente para prover o látex, de onde vai vir a borracha que move o mundo, aquece as economias e produz a maldita camisinha que você sempre esquece de colocar no porta-luvas do carro.

A moda que faz referência ao ofício do seringueiro tem nome… E EM INGLÊS, é claro. Imperialistas! Malditos —> O Rubbersexual. 

Eu não preciso dizer para vocês que uma das trocentas funções deste Homem Benigno é a difusão de tudo o que pode ser chamado de T E N D Ê N C I A. Até em referência a uma frase falsamente atribuída a Bakunin: “E se há uma tendência, eu quero estar pro meio”.

Abaixo os principais pontos que constituem o hype dos Rubbersexuals.

  • Petroleiro Pirajuí
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Post inspirado pela sempre magnífica @tha_ise