O Petroleiro Pirajuí, navio do modelo panamax da Petrobras que homenageia a nossa cidade, está entre as três unidades que serão leiloadas em pregão na próxima quarta-feira, 10 de setembro, de acordo com comunicado oficial. O pregão será às 10h, pelo portal Petronect.
A informação veio do amigo pirajuiense Jorge Forti, residente no Rio de Janeiro, que é um apaixonado e pesquisador tanto da navegação quanto da aviação. Aliás, em algumas ocasiões Forti tentou, inclusive, fazer visitas ao navio que está fora de atividade há alguns anos.
Além do Pirajuí, também serão leiloados os navios Piraí e Pederneiras. O Homem Benigno está em contato com a Petrobras para receber as informações sobre o resultado do leilão e o destino do petroleiro.
Por que o navio se chama Pirajuí?
O panamax é um tipo de navio petroleiro para transporte de óleo cru e produtos escuros, com capacidade entre 65 mil e 80 mil toneladas (o Pirajuí comporta 66.800 ton.). O nome é originário das limitações das eclusas do Canal do Panamá.
O petroleiro Pirajuí foi entregue em abril de 1990. Durante sua construção, assinada pela extinta Ishikawajima do Brasil Estaleiros S/A, um dos funcionários da Petrobras era o oficial Walter Lopes Manso da Costa Reis, pirajuiense.
Amante de Pirajuí que era – e integrante de uma tradicional família local –, teria influenciado na escolha do nome do petroleiro, em forma dessa maravilhosa homenagem.
O Pirajuí tem 32 metros de largura e 223 metros de comprimento (!!!). Reis faleceu em fevereiro de 2004 e foi sepultado na cidade do Rio de Janeiro, no Cemitério São João Batista.
No momento, o navio está aportado no estaleiro Renave, localizado na Ilha do Viana, em Niterói (RJ) – este é o maior estaleiro de reparos navais da América Latina. Fica bem perto da Ponte Rio-Niterói e, por isso, muitas imagens têm a magnífica construção ao fundo.
Apesar de informações sobre um eventual desmonte do petroleiro. Em fevereiro de 2018, no entanto, em nota da Petrobras, a empresa afirmou que isso dependeria da alienação do navio, que não havia acontecido.
Com o leilão da próxima semana, saberemos quais serão os próximos passos desse gigante que levou pelos mares o nome de nossa amada cidade.
messias josé rodrigues
05/09/2020 — 12:41
Não é boa notícia. Não sei qual é a intenção de vender o navio como já aconteceu com a petrobrás distribuidora etc. Sei que o projeto do Bolsonaro e seu ministro da fazenda é acabar com a Petrobrás, BAnco do Brasil, Caixa e tudo que for possível para o capital estrangeiro, transformando esse pobre país num protetorado. Ele já disse em visita recente aos Estados Unidos da América que o ama, inclusive prestando continência em trage civil para a bandeira americana. Agora ele pede para os empresários serem patriotas. Se ele desse exemplo, nem precisaria pedir tal coisa . Em 1985 cientistas soviéticos em visita ao Brasil, disseram que nós temos mais petróleo que os árabes. Pode ser exagero, mas onde há fumaça há fogo. A petrobrás é a única petroleira do mundo com tecnologia para extrair petróleo nas profundezas dos oceanos. Tudo isso e muito mais pode ser jogado na lata de lixo.
funcionário Marcelo
08/09/2020 — 15:26
Concordo contigo, Messias. E do ponto de vista da história de Pirajuí, é uma perda também. Infelizmente.