Foi você quem me fez assim

Homem Benigno comenta indicados a Melhor Filme do Oscar 2016

 

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com colaboração do  encarregado Mauricio

Qual o Melhor Filme do Oscar 2016?

O Regresso

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Eu vou falar para você, esse filme O Regresso conta uma história passada mais ou menos em 1822, envolvendo o desbravador Hugo Gloss. Mentira, estou falando de Hugh Glass, esse sujeito que é um dos pioneiros da colonização daqueles lados do Alaska lá. Esse cara desceu aqui por Minas Gerais e veio conquistando terra, dando um pedaço para irmã, outro para irmão, mais um tanto para vizinho. Era assim que funcionava naqueles tempos.

Daí um certo dia esse sujeito tava saindo de uma cachoeira e encontrou um urso robótico, feito de algodão, toalha felpuda e engrenagens robóticas dessas que tem no Beto Carrero World.

Leonardo di Caprio, finalmente, ganhou o Oscar por esse filme. Já o diretor Alejando Gonzales Iñárritu ganhou o direito de mandar prender quem pronunciar a sílaba tônica do seu nome de maneira equivocada.

 

The Martian (Marte Ataca 2)

Poucos sabem, mas originalmente The Martian “Perdido em Marte” ou “O Marciano” seria uma sequência de “Marte Ataca”, mas o Tim Burton ficou brabo por não conseguir chamar a Helena Bonham Carter pro elenco e pulou fora do projeto.

Basicamente é a história de um sujeito que fica preso em Marte e desenvolve alguns passatempos peculiares pra matar o tédio. Creio que a principal mensagem que fica para as gerações futuras é: levem um tabuleiro de Perfil nas viagens interplanetárias.

 

Spotlight

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Um dia acabou a garrafa de café na redação do Boston Globe e um bando de jornalistas excelentes (incluindo o próprio Birdman entre eles) resolve sair para fazer uma notícia. Pronto, isso aí é o elogiadíssimo Spotlight. Foram para a rua e descobriram um dos maiores escândalos da história da igreja católica que se tem notícia – talvez ainda maior que um ocorrido na Idade Média, que ficou conhecido como ‘A Revolta dos Cumprimentos de Paz de Cristo’.

O filme é excelente, tenso, mas é sobre jornalismo e jornalistas né, isso aí é meio difícil de aguentar a pressão. Se você convive muito tempo com jornalista sua ideia é começar a mexer com gastronomia, jardinagem, aquário, estufa de pimentão, tudo para extravasar. No entanto, se eu fosse o roteirista eu mandava um Nicholas Cage aí para dar uma balançada nessa trama… Mas ele seria o ombudsman do Boston Globe e teria o mesmo visual de CONAIR.

 

A Grande Aposta

Mais um desses filmes que tentam acender o espírito #empreendedor nos incautos espectadores. Até que juntou um pessoal legal e etc., mas esse negócio todo de Wall Street faz tanto sentido pra mim quanto Mahjong ou a série Lost.

Enfim, eu diria que pode levar pelo Steve Carell ou pelo penteado do Brad Pitt (famoso lambidão de v@c@).     

 

Mad Max (Tiro, porrada e bomba)

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Baboseira de mundo apocalíptico. Aparentemente o pessoal não teve grana pra chamar o Mel Gibson de novo (dizem que o budget do filme não bancaria nem o tanto de pomada de cânfora que ele usa), mas acharam um rapaz #top pra botar no lugar. Carros invocados, desertos impiedosos, surdez temporária no cinema (muita explosão), esse tem de tudo.

Pode levar a estatueta pela estética impressionante ou pelos personagens ímpares.

Pode não levar a estatueta pelo descuido com aquele vilão ‒ qualquer plano odontológico hoje tá bem acessível, gente. Sem falar que você percebe que esse sujeito é fedido, imagina no Cinema 6D lá de Guarulhos, eles devem ter jogado lavagem na cara da plateia para eles assimilarem o fedor.

 

Joy (Alegria de viver)

Nesse filme, Jenniffer Lawrence é uma jovem adolescente que vive no Distrito 13 e se vê obrigada a participar de um torneio de vida ou morte, que se assemelha a um reality show (shows de realidade). Nesse meio tempo, um dia em que a luta anterior a dela começa a demorar muito por causa de uma fratura exposta, ela usa de sua criatividade e cria um esfregão de chão completamente inovador. A partir daí ela passa a ser uma grande empreendedora e é entrevistada no programa Pequenas Empresas, Grandes Negócios, que passa tão cedo de domingo na TV que quem assiste ou já se aposentou ou é adolescente vindo de balada direto, bêbado e arrotando sanduíche do Black Dog – e que não tá nem aí para o empreendedorismo, só quer um Estomazil e uma cama com o ventilador na cara. Ô época boa mermão.

 

Brooklyn

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O tradicional DRAMÃO DE ÉPOCA, é daqueles que você já consegue imaginar a sequência de abertura, com música épica tocando na cabeça, só de ler a sinopse. A tônica é um romance entre uma imigrante irlandesa que se apaixona por um americano e tem que escolher entre dois mundos, duas nações, duas realidades e, principalmente, dois IPTUs. Esse filme já foi exibido no passado com o nome Lendas da Paixão. Mas esse não se trata de um remake, mas do mesmo filme, apenas com outro nome.

A ambientação dos anos 50 é ótima, ok, mas pessoalmente eu teria feito esse filme na Limeira dos anos 70.

 

A Ponte dos Espiões

Aaaa esse filme aí ninguém está nem comentando, eu mesmo não assisti. Vocês viram? Vale a pena? É do Tom Hanks né? Esse daí depois daquele filme de natal que desenharam ele em computação gráfica ele nunca mais foi o mesmo. Ele não voltou à forma de ser humano. Diz que é um terror quando ele espirra ou vomita… Não sai excreções ou sangue… Pior: sai pixels.

Ao invés da descrição desse filme, contemple uma foto da ex-assistente de palco e atual apresentadora do SBT, Helen Ganzarolli. Adoro!

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www.helenganzarolli.com.br

 

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