Quando soubemos que existia um gigantesco navio com o nome de nossa cidade, ainda nos tempos em que nos reuníamos no semanário O Alfinete, ficamos completamente malucos com a ideia.
O saudoso Marcelo Pavanato ficou muito interessado com a história do Petroleiro Pirajuí e resolveu investigar. De posse das informações, o querido Piter Pereira redigiu uma matéria de capa e, pronto, estava identificada a grande homenagem que leva o nome de nossa terrinha para o oceano.
A reportagem foi parar num quadro, que decorava a antiga sede do jornal, quando ocupava simpática sobreloja ao lado da Praça João Augusto Ribeiro, carinhosamente chamada de “Jardim dos Turcos”.
Infelizmente, não tenho uma cópia dessa edição e, assim, me foge à memória os reais motivos que levaram o nome de Pirajuí ao casco do petroleiro. Se alguém se recordar dessa informação, por favor compartilhe conosco aqui no Homem Benigno.
Atualização:
Como somos um blog bastante privilegiado, com leitores extremamente curiosos sobre as histórias de Pirajuí, rapidamente conseguimos mais informações sobre o batismo do navio.
Esse nome está no casco do petroleiro graças ao pirajuiense Walter Lopes Manso da Costa Reis, já falecido. Ele trabalhava na Petrobras, no Departamento de Transportes. Em 1990, por ocasião do início das atividades do novo petroleiro, resolver homenagear sua cidade-natal. Nascia aí o Petroleiro Pirajuí.
Tivemos o privilégio de receber o contato de sua filha, Viviane, e neta, Tatiana. Que forneceram essa belíssima foto do já aposentado Walter em frente ao navio. Por coincidência, na data em que esse post foi produzido era o aniversário do patriarca!
Também recebemos a informação de que o Petroleiro Pirajuí estaria em vias de ser desativado e desmontado. No momento estamos checando a informação junto à assessoria de imprensa da Petrobras, para ter mais informações da Transpetro sobre o assunto.
Gostaria de agradecer à participação do Antonio Pavanato, da Elza Leonardi, do Heron de Souza e do Roberto Pavão, com dados para essa reportagem! Obrigado mesmo!
Atualização 2:
A resposta da Petrobras
Após contato do Homem Benigno na semana passada, uma das jornalistas da equipe de comunicação da Petrobras fez contato telefônico na sexta-feira , 9, para dizer duas coisas:
- O pessoal da Comunicação da Petrobras ficou bastante animado com a curiosa repercusão que a postagem sobre o navio tinha causado entre os internautas pirajuienses;
- Conforme já haviam alertado os conterrâneos Heron de Souza e o Roberto Pavão dos Santos o destino do Petroleiro Pirajuí é um tanto delicado. De acordo com a Petrobras, a unidade de fato passa por um estágio de avaliação e existe, sim, o risco de ser alienada. No entanto, trata-se de um processo em andamento e, ao menos por enquanto, não é uma situação definida. Uma vez alienado, o navio pode ser desmontado, entre outros fins.
O petroleiro Pirajuí
Construído em 1990, o Petroleiro Pirajuí é um dos panamax da frota da Transporto (na realidade, segundo a assessoria de comunicação, atualmente o navio pertence à frota da Petrobras).
O panamax é um tipo de navio petroleiro para transporte de óleo cru e produtos escuros, com capacidade entre 65 mil e 80 mil toneladas (o Pirajuí comporta 66.800 ton.). O nome é originário das limitações das eclusas do Canal do Panamá.
O Pirajuí tem 32 metros de largura e 223 metros de comprimento (!!!).
No momento, o navio está aportado no estaleiro Renave, localizado na Ilha do Viana, em Niterói (RJ) – este é o maior estaleiro de reparos navais da América Latina. Fica bem perto da Ponte Rio-Niterói e, por isso, muitas imagens têm a magnífica construção ao fundo.
Mas aproveitem pois é por pouco tempo, o Petroleiro Pirajuí em breve deve partir – talvez ainda durante o carnaval.
Aqui neste link você pode acompanhar a sua localização exata, o tempo todo!
É o nome de nossa amada cidade em alto-mar, celebrando nosso orgulho de ser pirajuiense!
Veja mais fotos do Petroleiro Pirajuí
Leia também:
Antônio Carlos Pavanato
08/02/2018 — 23:04
Tenho o “Release” deste navio!
Não sei como enviar, se quiser que eu envie uma cópia é só explicar como!
Tatiana Manso Castello Branco
09/02/2018 — 00:29
Meu avô Walter Manso foi quem batizou esse petroleiro em homenagem a sua amada terra natal. Coincidência ou não, hoje seria seu aniversário. Que belo presente essa material em um dia tão especial para nós. Entrem em contato comigo e envio a cópia da reportagem e os registros do batismo.
Viviane Manso Castello Branco
09/02/2018 — 00:36
Olá, meu pai, Walter Lopes Manso da Costa Reis, trabalhava na Petrobrás, no Departamento de Transportes. Quando teve oportunidade de escolher o nome de um petroleiro, resolveu homenagear sua quarida cidade natal.
Gilberto Cardoso Lopes
09/02/2018 — 15:25
não tem nada haver com a cidade de pirajuí sp, apenas uma mera coincidência.
funcionário Marcelo
09/02/2018 — 16:02
Obrigado pela informação, Viviane! Que orgulho!
funcionário Marcelo
09/02/2018 — 16:11
Oi Gilberto! obrigado pela leitura.
O Petroleiro Pirajuí é, de fato, uma homenagem à cidade. Acabamos de atualizar a reportagem do site com mais dados e fotos sobre o tema.
Forte abraço!
funcionário Marcelo
09/02/2018 — 16:13
Oi Tatiana, Muito obrigado por suas valiosas informações. Já atualizei na reportagem. Muitos pirajuienses e admiradores da cidade que não conheciam essa história certamente estão admirando seu avô mais ainda! Obrigadoooo
funcionário Marcelo
09/02/2018 — 16:14
Oi Pavanato! Muito obrigado pela participação e o interesse. Se quiser fotografar e nos enviar por e-mail, pelo endereço marceloindaniel@gmail.com.
Valeu pela leitura!
Antônio Eduardo dos Santos
09/02/2018 — 21:20
Que comentário infeliz deste Gilberto Cardoso Lopes…quando não se tem nada a acrescentar é melhor ficar quieto…dor de cotovelo pode fazer mal ao cérebro…
TELMA APARECIDA BONZO
14/02/2018 — 23:04
Apenas mais um comentário, Dona Yola falou em sala de aula sobre a homenagem que o seu irmão prestou s cidade natal.
funcionário Marcelo
22/02/2018 — 18:19
Que legal, Telma!
É uma história apaixonante, não é mesmo?
Claudine Wanildo Alves Pereira
08/02/2021 — 18:28
QUE HONRA NOS TRAZ TODAS ESTAS REPORTAGENS E NOTIFICAÇÕES SOBRE ESTE NAVIO PETROLEIRO “PIRAJUÍ”, QUE NESTE MOMENTO ESTOU ENALTECIDO DE ORGULHO SOBRE TUDO ISTO, SE PODERMOS, FAZER ALGO, PARA QUE SE POSSÍVEL UMA NOVA REFORMA OU MESMO UMA SUBSTITUIÇÃO DE FUNÇÕES SERIA UMA DÁDIVA PARA TODO O POVO PIRAJUIENSES, BEM COMO OS PAULISTAS. TALVEZ ATÉ UM “ABAIXO-ASSINADOS” . Claudine Wanildo Alves Pereira -DEIÊ.
Francisco Sebastião do Carmo.
21/05/2021 — 02:46
A cidade de Pirajuí, tem esse nome por causa do rio Dourado. Indios da região a chamava de Pirajuí que quer dizer rio do peixe dourado.Os colonizadores que ali chegaram passaram a chamar o córrego de rio Dourado e o vilarejo de Pirajui em homenagem aos índios.
Viviane Dela Flora
25/11/2023 — 11:19
Tenho maravilhosas recordações a bordo desse Navio. Meu pai foi tripulante e conheci meu marido a bordo em uma viagem com meu pai. Voltei anos depois a navegar com meu marido. Completamos 25 anos de casados e estava procurando fotos do navio e acabei encontrando esses registros.
funcionário Marcelo
14/05/2024 — 20:56
Que bela história Viviane!
Obrigado por compartilhar